Being Her(e)

Being Her(e) continua as explorações sobre identidade iniciada em Being and Becoming, Complexities of the African Identity em 2016 e examina percepções do que significa ser um corpo feminino na África contemporânea. A dupla interação no título implica não apenas uma presença denotada através do tempo e do lugar – Estar – mas também uma presença feminina irrefutável e desafiadora, que se articula como um indivíduo – Ser.
Navegando numa historiografia do corpo, que escolhe articular a sua presença e impacto, Being Her(e) propõe uma reflexão sobre o ato de criar mitos em relação ao corpo feminino, incorporando e realizando a interioridade da mulher e da mulher. Propõe-se a isso, abordando diversos temas, incluindo gênero, subjetividade, memória, pertencimento, sexualidade e identidade.
As obras curadas e apresentadas em Being Her(e) confrontam, contextualizam e questionam as noções históricas e contemporâneas do que significa ser um corpo feminino em África e também na diáspora africana, questionando ideias preconcebidas sobre feminilidade, bem como uma reflexão sobre o tema elusivo da identidade e sua representação.